Amor 2

Pessoal, minha amiga Luciana está sem coragem de tratar tal assunto no blog, que fique bem claro que é só no blog, porque essa aí não faz cerimônia de conversar sobre nenhum assunto que seja. Sendo assim a danada matou no peito, ajeitou na perna e mandou pra mim. O assunto é intimidade, ou melhor, liberdade. Ou seguindo o clima do post anterior, para quem não concordar com a gente, é falta de educação.

No início todo casal é bem educado, ninguém arrota, não se fala em cocô ou xixi, pum nem pensar. Estávamos conversando sobre como as coisas mudam com o passar do tempo e chegamos a conclusão que isso é amor. Sim, é amor permitir que a amada faça suas necessidades com a porta do banheiro aberta, assistindo a dança dos famosos. É amor segurar na mão dela no momento de prisão de ventre, que quase toda mulher passa. É amor confessar que aquele pum foi seu e mais amor ainda não reclamar do cheiro.

Lu não conseguiu se controlar contando um caso que aconteceu no último carnaval. Ela e o namorado, sábado de carnaval em Olinda, oito horas da noite, seguindo o bloco do eu acho é pouco, cada um com uma roupa bem no clima e uma lata de cerveja na mão:

“Eu tive uma crise de soluço, daqueles bem alto que mais parece um arroto, eram vários ao mesmo tempo, eu ria e hup, dizia que não conseguia parar e hup, Igor não parava de rir e eu já estava quase fazendo xixi nas calças, cruzando as pernas e hup. Durou mais ou menos uns 5 minutos e nem o cansaço de subir as ladeiras fez a crise passar. Eu tentava segurar mas estava rindo tanto que era cada vez mais alto e as pessoas estavam ouvindo.”

Bom, esse foi o único fato que ela me deixou expor no blog. Os meus é claro que não vou contar!

Só pra concluir, essa prova de amor não deve ser tão exagerada. É bom para descontrair, mas não podemos deixar que isso se torne muito natural, senão acaba perdendo a graça.

Ludmila