sábado, 27 de outubro de 2007

A última

"Amar de verdade é esquecer um pouquinho de si mesmo, se você já se esqueceu num cantinho como uma criança de rua carente por causa do amor, não se culpe, você só mostrou, ainda que seja difícil mostrar alguma coisa nesse mundo de aparências, falsidades e medos, que você tem coragem para amar, parabéns. Mas chega, se não houve troca, chega, porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, mas não para sofrer.
Essa criança carente agora precisa dessa mesma coragem para ser amada e ela merece mais do que ninguém, ela é, de verdade, a única coisa que você realmente tem e terá para sempre. Por favor, está na hora de levá-la tomar banho, tomal sol e tomar sopinha de mandioquinha.
Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coracão, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz."

Parte do texto "A última" de Tati Bernardi

Eu acho ela a melhor! ;)

Mirella

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Homens, libertem-se!

Eu queria entender a necessidade que os homens tem de mensurar o nosso gozo. Que saco! Gozou muito, gozou pouco, fingiu, não fingiu. Finalmente, o que vocês querem?! Sabe que eu acho um saco ter que ficar discutindo sobre o quanto tive prazer numa relação. Isso não se mede, mortais inseguros! Tive um namorado que insistia em dizer que quando eu não gozava o sexo era ruim. Sexo é sempre bom, claro que se chegarmos ao ápice do prazer é melhor, mas é o ápice, ora bolas. Gozar sempre seria uma droga. Tive um outro namorado que me fez gozar poucas vezes, mas eu adorava balançar o colchão com ele. Então por favor, parem de nos infernizar com esse idéia fixa e narcizista de mensurar o quanto sentimos prazer numa relação. Libertem-se querido! É muito melhor assim...

Antoine